Essa é uma pergunta importante, principalmente porque agora é possível sinalizar para os programas a sua área de preferência para fazer residência médica nos EUA. Se você tem o sonho de fazer residência médica nos EUA e passar pelo processo USMLE, a resposta pode te ajudar.
Para escolher o local de residência, você precisa pensar bem, já que é uma grande mudança.
Reflita sobre essas três perguntas que deixamos a seguir:
A primeira delas é:
Qual é a sua prioridade? Reputação do programa/da instituição versus localização.
Pensar nesses pilares não significa que você não vai procurar programas que tenham todas essas qualidades, mas é importante saber responder qual dessas é mais importante e pesa mais para você.
A segunda pergunta é:
A sua prioridade está alinhada com o seu objetivo de carreira?
E aqui temos 2 exemplos:
- Objetivo de carreira: ser professor acadêmico de uma Ivy League/top 10 ou ser pesquisador 80% do tempo e nos outros 20% do tempo atender pacientes. Para esse perfil, não faz sentido a prioridade ser localização. Talvez esse não seja o melhor caminho já que, nesse caso, o aplicante vai se limitar a uma região e provavelmente está procurando programas acadêmicos com excelentes reputações para escalar a ladeira acadêmica dos EUA e esses programas são muito difíceis de entrar. Nesse caso, quanto menos limitações, melhor!
- Objetivo de carreira: terminar a residência e viver em paz fazendo consultório ou trabalhando em um hospital comunitário. Para esse perfil, não faz sentido a prioridade ser reputação, porque será um grande desafio entrar em programas com altíssima reputação e provavelmente não fará diferença nenhuma na sua carreira, já que nos EUA o controle de qualidade da formação médica é grande e os programas de residência são excelentes no geral.
Agora pare e pense um minuto sobre seus objetivos e sua prioridade. Alinhe ambos antes de seguir.
A terceira pergunta é:
Como e onde você gostaria de viver?
Os Estados Unidos é um país enorme, com grande diferença entre os Estados, tanto socioeconômicas e culturais, quanto climáticas e naturais. Por exemplo: se você é uma pessoa que não gosta de inverno e frio, você precisa saber que existem lugares nos EUA que fazem MUITO frio e que tem temperaturas baixas a maior parte do ano. Leve isso em consideração e não subestime diferenças de clima e socioculturais, porque podem impactar diretamente a sua experiência e o seu dia a dia.
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